Tudo em Pessoa é sensibilidade e maravilha. É o génio em estado puro.
"Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
e cantos no correr dos rios...
é porque assim faço mais sentir aos homens falsos
a existência verdadeiramente real das flores e dos rios..."
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
e cantos no correr dos rios...
é porque assim faço mais sentir aos homens falsos
a existência verdadeiramente real das flores e dos rios..."
Pessoa é uma mistura, não é simples, nem complexo, mas também consegue ser as duas coisas ao mesmo tempo.
"Quando vier a Primavera,
se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes
que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto por isso uma alegria enorme
ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma..."
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes
que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto por isso uma alegria enorme
ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma..."
É impossivel mostrar Pessoa, ou qualquer outro poeta ou escritor, em duas ou três linhas, mas a "Alma Portuguesa" vai tentar despertár um pouco a vossa curiosidade acerca dos nossos génios literários.
"Se Deus é as flores e as árvores
e os montes e o sol e o luar,
então acredito nele,
então acredito nele a toda a hora,
e a minha vida é toda uma oração e uma missa..."
e os montes e o sol e o luar,
então acredito nele,
então acredito nele a toda a hora,
e a minha vida é toda uma oração e uma missa..."
Sem comentários:
Enviar um comentário